Para 48% dos presidentes ouvidos na pesquisa do Ponemon, raramente crackers tentam acessar os dados da empresa, enquanto 53% dos demais gestores acreditam que os ataques são diários.
O presidente ou CEO da organização, de forma geral, é o que mais subestima os riscos de segurança da informação nas empresas, de acordo com um estudo realizado pela empresa norte-americana de pesquisas Ponemon Institute e que ouviu 213 profissionais seniores das organizações.
Aproximadamente 48% dos CEOs consultados disseram que, raramente, crackers (criminosos virtuais) tentam acessar os dados da empresa. Por outro lado, cerca de 53% dos demais executivos ouvidos no estudo acreditam não só que os ataques acontecem como eles são praticamente diários.
As diferenças de opinião ficam claras também quando o estudo pergunta quais os objetivos dos esforços para proteção dos dados corporativos. No caso dos CEOs, boa parte deles aponta que isso é fundamental para manter um bom nível de satisfação dos clientes e garantir a gestão da imagem da companhia no mercado. Já para os demais executivos, os projetos de segurança são essenciais para satisfazer normas regulatórias.
Outra constatação do levantamento do Ponemon refere-se à divergência de opinião – se comparadas as respostas de CEOs e outros executivos – em relação a quem responde pela proteção dos dados corporativos. Mais da metade dos presidentes diz que os CIOs são os responsáveis por essa tarefa. O índice cai para 24% quando considerados os demais profissionais ouvidos na pesquisa.