Equipamentos eletrônicos que não têm mais utilidade podem ajudar outras pessoas ou ir para o descarte adequado.
Seis meses depois de comprar um celular, muita gente já está de olho em um modelo mais novo. Computador? Em menos de dois anos já se pensa em algum lançamento. Algumas pessoas encontram novo uso para o equipamento velho ou repassam-no para amigos, familiares ou conhecidos. Mas boa parte dos produtos vira mesmo sucata.
Segundo relatório da ONU, o Brasil é o maior gerador de lixo eletrônico entre os países emergentes, descartando mais de meio quilo de equipamento por habitante todo ano. O problema é que o descarte de eletrônicos nem sempre é feito corretamente. A empresa especializada em soluções de reciclagem e sustentabilidade Umicore afirma que apenas 2% dos celulares brasileiros são devidamente reciclados, por exemplo. Como a maioria das cidades ainda não realiza a coleta seletiva, grande parte dos eletrônicos acaba misturada a outros materiais e despejados nos lixões, causando danos ao ambiente e à população.
Para reverter a situação, o Governo Federal lançou a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Desde 2010, a lei estabelece diretrizes para a coleta e a reciclagem de resíduos sólidos, protegendo o meio ambiente, os catadores de lixo e a população em geral de possíveis problemas de saúde gerados pelo contato com componentes químicos tóxicos, como mercúrio, cádmio e chumbo.
Segundo a ONU, o aproveitamento correto do lixo tecnológico pode gerar renda e promover o desenvolvimento sustentável. No Brasil, há projetos usam o descarte de dispositivos eletrônicos em ações de inclusão social e digital. Com equipamentos doados, várias ONGs e instituições públicas promovem atividades educacionais e profissionalizantes para catadores de lixo e pessoas de baixa renda. Tem algum produto que foi deixado de lado? Conheça algumas opções para descartá-lo sem peso na consciência ou fazer uma boa ação.
Doações:
CITIS tem parceria com a Ong Zeladoria do Planeta
Fonte: INFO ABRIL