O uso da internet exige cuidados. O mau uso da rede pode causar apenas uma pequena dor de cabeça (como receber toneladas de e-mails de spam) ou arruinar, literalmente, a vida de uma pessoa (caso das mancadas em redes sociais).
Para ajudar o internauta “sem noção”, o UOL Tecnologia elencou os principais “pecados” de quem vacila com a segurança no mundo virtual.
Deixar a conta de e-mail e de redes sociais logadas no computador
Prato cheio para a zoeira entre amigos, a mania de não efetuar logoff em redes sociais pode comprometer (ao menos temporariamente) seu perfil no Facebook, por exemplo. Vez ou outra é possível verificar mensagens bem estranhas na página de pessoas de quem não esperaria essas postagens. O mais comum é que os amigos postem algo referente à orientação sexual da pessoa ou compartilhem fotos indecentes.
Com e-mail, a situação pode ser mais séria, pois é comum que haja informações importantes nas caixas de mensagens. Já imaginou alguém encaminhando para todas as pessoas da sua lista um cupom de desconto para motel? Ou mesmo alguma revelação bombástica (falsa) só para “brincar” com o colega?
Esquecer senhas
Se antes da popularização da internet o número de senhas era condicionado apenas à quantidade de cartões de banco, agora o usuário da rede tem de fazer malabarismo para lembrar-se da combinação de letras e números. Colocar só a data do aniversário não é recomendável, pois vai ser a primeira tentativa de descoberta de alguém mal-intencionado. A senha tem de ser complexa, porém fácil de lembrar. Neste link você encontra dicas que podem ajudar a criar senhas fortes e recordá-las.
Cadastrar e-mail em tudo quanto é canto
O internauta deve tomar cuidado com os cadastros que faz (tanto na internet como em cadastros físicos). Quanto maior o número de mensagens de promoção alguém recebe, outros e-mails (de pessoas) importantes podem passar despercebidos. Além da alta quantidade de mensagens, há ainda o risco de receber e-mails com conteúdo malicioso.
Uma dica útil para quem gosta de receber e-mails de promoção é ter uma conta apenas para este fim, enquanto usa outra para assuntos pessoais e importantes (como envio de currículos, comprovantes de pagamento, etc).
Deixar a rede Wi-Fi aberta
O advento de dispositivos portáteis (smartphones, tablets e notebooks) fez com que muita gente comprasse um roteador para compartilhar internet banda larga. Mas por falta de informação (ou simplesmente preguiça), várias pessoas não colocam uma senha para dar acesso à rede.
Ao estabelecer uma combinação de letras e números nesses aparelhos, geralmente, o usuário também ativa algum tipo de criptografia, o que impede (ou dificulta) cibercriminosos de monitorarem o que está sendo visto pelos computadores daquela rede. Neste link há mais dicas de segurança para blindar uma rede sem fio.
Clicar loucamente em tudo que aparecer
Apesar de parecer genérico, o pecado em questão tem relação com o comportamento do usuário na rede. Uma das práticas comuns de infecção de vírus é por meio links de spam maliciosos ou anexos em e-mails enviados.
O clique não acontece à toa, pois o cibercriminoso aguça a curiosidade do internauta com algum assunto supostamente bombástico (“veja fotos de fulana nua” ou “caiu na net o barraco de casal famoso”). Nunca é demais recomendar que, em e-mails, deve-se apenas abrir mensagens de pessoas confiáveis e tomar cuidado com mensagens de instituições financeiras (raramente, os bancos enviam e-mails para os clientes, a não ser que a pessoa solicite).
Não pensar antes de postar em redes sociais
Postar em redes sociais sem antes considerar as consequências é um erro comum. As pessoas acabam esquecendo que esse tipo de serviço é público e o conteúdo postado lá pode chatear alguém próximo ou provocar uma demissão (ou pior: influenciar uma não contratação).
Caso o usuário queira muito compartilhar determinados conteúdos com amigos, é possível no Facebook criar grupos fechados. Entre amigos, pelo menos, as chances são menores de que ocorra algo de errado.
Não atualizar software
A tarefa de atualizar os programas do computador pode ser chata, mas trata-se de um mal necessário. No início do ano, por exemplo, havia uma falha no plugin do java (linguagem usada em quase toda a internet) que permitia a instalação de vírus apenas ao entrar numa página. Alguns dias depois, a companhia responsável apresentou uma atualização de software que resolvia o o problema — as empresas fazem sua parte, você também deve fazer a sua.
Fonte: Uol Tecnologia