Na manhã de sexta-feira, uma interrupção global de TI causada por um problema com a empresa de cibersegurança CrowdStrike interrompeu voos, bancos, varejistas, bolsas de valores, centrais de atendimento 911 e veículos de mídia. Especialistas afirmam que esta pode ser uma das maiores interrupções de TI na história moderna.

A Bloomberg informou que a CrowdStrike alertou os clientes que seu produto de monitoramento de ameaças Falcon Sensor foi a fonte do caos, causando o travamento do sistema operacional Windows da Microsoft. Não houve menção sobre o que desencadeou o problema, e houve relatos de interrupções na nuvem Azure e no software Office 365 da Microsoft.

Estamos cientes de um problema que afeta dispositivos Windows devido a uma atualização de uma plataforma de software de terceiros“, disse a Microsoft em um comunicado, acrescentando: “Esperamos que a resolução esteja próxima.”

Alan Woodward, professor de cibersegurança na Universidade de Surrey, disse à Bloomberg que esta interrupção global é “sem precedentes” e alertou que “o impacto econômico será enorme.

O consultor de segurança da web australiano Troy Hunt escreveu no X: “Não acho que seja cedo demais para dizer: esta será a maior interrupção de TI da história.”

O CEO da CrowdStrike, George Kurtz, postou no X que a empresa está “trabalhando ativamente com os clientes impactados por um defeito encontrado em uma única atualização de conteúdo para hosts Windows. Hosts Mac e Linux não são afetados.

“Isso não é um incidente de segurança ou ciberataque. O problema foi identificado, isolado e uma correção foi implementada”, disse Kurtz.

Ele acrescentou: “Recomendamos ainda que as organizações garantam que estão se comunicando com representantes da CrowdStrike através de canais oficiais. Nossa equipe está totalmente mobilizada para garantir a segurança e a estabilidade dos clientes da CrowdStrike.

Nos EUA, a FAA disse que as companhias aéreas United, American, Delta e Allegiant foram todas interrompidas, mais de 1400 voos foram cancelados até o momento.

Fonte: The Investidor

As instituições de ensino são frequentemente alvos de ataques cibernéticos devido à percepção de que podem ter medidas de segurança menos robustas em comparação com outras organizações.

Hackers buscam explorar vulnerabilidades em sistemas desatualizados, acesso não autorizado e práticas de segurança inadequadas para obter acesso a dados valiosos ou causar interrupções no funcionamento normal das atividades acadêmicas.

É crucial manter um olhar vigilante sobre a segurança da informação nas instituições de ensino por diversos motivos fundamentais. Em primeiro lugar, as escolas e universidades lidam com uma vasta quantidade de dados sensíveis, incluindo informações pessoais de alunos, registros acadêmicos, informações financeiras e comunicações internas.

A proteção desses dados é essencial não apenas para cumprir as regulamentações de privacidade, como o LGPD, mas também para garantir a confiança e o respeito dos professores, alunos e suas famílias.

Relacionamos abaixo algumas falhas de segurança mais comuns em instituições de ensino:

1) Softwares desatualizados

A falta de atualizações regulares de software representa uma vulnerabilidade significativa nas instituições de ensino, expondo-as a potenciais invasões de hackers. Manter programas atualizados é essencial para proteger contra ameaças que podem comprometer dados sensíveis ou causar danos à reputação da instituição.

2)Uso Inseguro da Internet
 Navegação não segura e acesso a conteúdos não apropriados podem comprometer a segurança da rede escolar e expor os alunos a riscos. 

3) Danos causados por desastres naturais

É arriscado manter todas as informações da instituição apenas em formato físico, seja em computadores ou servidores locais. Sem backups na nuvem, caso ocorra algum tipo de desastre, a sua instituição poderá ter perdas irreparáveis de dados.

4) Falta de backup dos arquivos

Manter backups regulares, preferencialmente na nuvem, é fundamental para mitigar o risco de perda de dados devido a falhas técnicas ou problemas de hardware. A responsabilidade pela gestão e monitoramento desses backups deve ser atribuída ao gestor de TI.

5) Proteção Insuficiente de Dispositivos:

 Dispositivos pessoais usados ​​por alunos e funcionários podem não ter proteção adequada contra vírus e malwares, representando um risco para a rede da escola.
Ferramentas básicas de segurança, como antivírus e firewall, são cruciais para proteger dispositivos conectados à internet contra ameaças externas, como malwares e worms. É imperativo manter esses softwares atualizados regularmente para garantir uma proteção eficaz.

6) Acessos abertos em servidores e computadores

É essencial implementar uma política de controle de acesso que restrinja permissões apenas a pessoal autorizado. A falta de controle adequado pode resultar em violações de segurança graves, como acesso não autorizado a informações confidenciais de alunos, potencialmente causando danos financeiros e à reputação da instituição.

7) Máquinas sem manutenção

Realizar manutenções preventivas regularmente reduz a probabilidade de falhas de segurança e problemas de hardware que possam interromper as operações da instituição. Investir na manutenção adequada dos equipamentos também pode evitar custos imprevistos com substituições emergenciais.

8) Falta de treinamentos

É essencial fornecer treinamento contínuo para todos os colaboradores sobre as melhores práticas de segurança e utilização de tecnologias da instituição. Isso é fundamental para mitigar falhas de segurança e evitar incidentes que possam comprometer a integridade dos dados.

9) Troca de informações em ambientes inseguros

A instituição deve implementar medidas de segurança robustas para proteger a transmissão de dados sensíveis através de redes não seguras. Isso inclui o uso de firewalls, VPNs, senhas fortes e criptografia para garantir que os dados sejam protegidos contra acesso não autorizado.

Uma abordagem proativa e contínua para a segurança da informação não só protege a integridade e a confidencialidade dos dados, mas também ajuda a manter a reputação e a operação eficiente das instituições de ensino. Investir em segurança da informação é investir no futuro e no sucesso de todos os envolvidos na comunidade educacional.

Deseja minimizar as falhas de segurança?
Fale conosco pelo whatsapp!

*Estas falhas de segurança também se aplicam a outros segmentos.

Nossa vida digital tem uma relevância e uma preponderância cada vez maiores em nosso cotidiano. As redes sociais se tornaram uma das principais ferramentas por meio das quais nos conectamos com nosso ambiente – família, amigos, trabalho, estudo, hobbies e interesses.

Para manter todas essas informações pessoais em circulação protegidas e fora do alcance do cibercrime, é necessário aplicar boas práticas para garantir sua integridade e privacidade. Separamos 10 regras fundamentais de cibersegurança nas redes sociais. Confira:

1. Publicar somente o que for necessário

Qualquer informação publicada nas redes sociais é uma porta que você abre para sua vida privada. E basta que as informações erradas caiam em mãos erradas para que você se depare com uma situação indesejada, seja roubo de identidade, fraude ou golpe.

A publicação de fotos de crianças merece um parágrafo à parte. Especialmente porque as leis de proteção à criança estão cada vez mais fortes em relação à privacidade dos pequenos, e tudo o que é publicado na internet está fora do seu controle.

2. Definir configurações de privacidade para cada conta

O cibercrime evoluiu a tal ponto que qualquer um de nossos dados pode ser usado para roubo de identidade ou para aplicar algum tipo de golpe. É por isso que informações confidenciais, como data de nascimento, local de residência, trabalho ou estudo, podem ser usadas contra nós.

Gerenciar a privacidade de nossas informações de forma correta e consciente em cada conta para a qual temos um perfil é a melhor maneira de proteger essas informações. Mesmo os dados aparentemente mais inofensivos podem representar um risco se caírem em mãos erradas.

Uma dica que nunca falha: se você planeja publicar algo que prefere que não seja visto por todos, talvez seja melhor não publicar nada.

Os dados são considerados o novo petróleo e passaram a ser tão valiosos para as empresas quanto para os cibercriminosos. Isso reforça a importância de prestar atenção às permissões que damos aos aplicativos que instalamos ou aos serviços nos quais criamos uma conta.

3. Ser cauteloso com desconhecidos

Além de todos os benefícios da internet, há também um lado ruim que deve ser levado em conta para que você não tenha uma grande decepção. Casos de fraude ou assédio infelizmente são muito comuns no mundo digital e as redes sociais se tornaram um nicho cada vez mais explorado pelos criminosos virtuais para realizar esse tipo de prática.

A cautela e a desconfiança são dois grandes aliados na hora de estabelecer qualquer tipo de contato ou relacionamento com uma pessoa desconhecida. Por isso, nunca é recomendável que você aceite solicitações de amizade de estranhos nem forneça informações pessoais a eles.

4. Verificar antes de clicar em links que chegam através de mensagens

O cenário se repete várias vezes: recebemos mensagens de contatos desconhecidos por meio de nossas redes sociais, com promessas de algum benefício/prêmio e um link que parece ser a chave que abre o baú do tesouro. Mas não: um clique pode nos levar a um site comprometido que solicita nossos dados pessoais ou ao download de um software malicioso.

Há uma regra de ouro que se aplica efetivamente nesses casos: quando algo parece bom demais para ser verdade, nunca é mesmo.

5. Escolher senhas longas e complexas

Optar por uma senha forte e longa é outra grande medida para proteger nossas contas de rede social. O ideal é que você use frases com cerca de 20 caracteres, letras, números, letras maiúsculas e caracteres especiais.

Com relação às senhas, você deve evitar as que sejam muito fáceis de adivinhar, como aquelas que são simplesmente compostas por datas, nomes ou o típico “123456” ou “password”.

Uma última dica é que você não reutilize a mesma senha em contas diferentes, pois se uma delas for vulnerada, o cibercriminoso terá acesso ao restante das redes sociais. Um grande aliado para você criar senhas fortes e não precisar se lembrar delas é o uso de um gerenciador de senhas.

6. Ativar a autenticação em dois fatores

O melhor aliado de uma senha forte é a autenticação em dois fatores. Atualmente, todas as redes sociais têm a possibilidade de ativar esse segundo fator de segurança, a fim de garantir a proteção correta de nossas contas.

Portanto, mesmo que alguém obtenha seu nome de usuário e senha, não conseguirá acessá-los graças a essa camada extra de segurança. Você quer saber como ativá-la em cada uma de suas contas? Confira este post que publicamos anteriormente no WeLiveSecurity.

7. Usar uma conexão segura com a internet

Um bom primeiro passo é garantir que sua conexão Wi-Fi tenha uma senha segura e verificar se as configurações do roteador estão adequadas.

Se for necessário usar uma rede Wi-Fi pública, é recomendável conectar-se através de uma VPN. Além disso, para inserir informações confidenciais ou credenciais de login, utilize a internet móvel do seu smartphone.

8. Fazer backup de seus dados

Tão importante quanto proteger o acesso aos seus dados pessoais é fazer backup das informações mais importantes. Isso pode ser crucial em cenários como roubo, perda do dispositivo ou infecção por malware. Ao realizar o backup, é essencial saber fazê-lo corretamente e evitar os erros mais comuns.

Leia mais: Backup: os 10 erros mais comuns cometidos por usuários

9. Excluir as contas que você não usa mais

Com o passar dos anos, algumas plataformas se tornam obsoletas e não as usamos mais. As contas que criamos podem representar um elo muito fraco em termos de segurança na internet. Por um lado, porque é provável que as senhas sejam fracas e, por outro, porque essas plataformas podem não ter uma política de proteção de dados eficiente e segura.

Os cibercriminosos podem usar o rastro digital que deixamos neles em seu benefício. Por exemplo, eles podem usar nossas informações confidenciais, como data de nascimento, local de trabalho, estudo ou residência, entre outras, para criar um perfil falso e usá-lo em um golpe ou outro tipo de fraude, usurpando nossa identidade.

10. Contar com uma solução de segurança

Todos os pontos mencionados anteriormente serão reforçados pelo uso de uma solução de segurança robusta, que proteja contra phishing, malware e conteúdos suspeitos acessados através de redes sociais.

As soluções da ESET oferecem uma ampla gama de recursos que atendem a todas as necessidades dos usuários atualmente. Por exemplo, possibilitam a execução remota de ações em um computador em caso de roubo ou perda, como bloqueio do dispositivo e envio de alertas por SMS para usuários selecionados, além de permitir a exclusão segura de dados para proteger nossas contas.

Considerações finais

Embora este conjunto de boas práticas de segurança possa ser expandido com ações mais técnicas e específicas, a implementação dessas medidas otimizará e reforçará a segurança de nossas redes sociais.

À medida que os cibercriminosos aprimoram suas estratégias, é crucial que nós, como usuários, reconheçamos a importância de manter nossas contas protegidas. Estamos constantemente compartilhando informações de diversos tipos, que, se caírem em mãos erradas, podem ser utilizadas contra nós.

Fonte: WeliveSecurity

Cadastre o seu e-mail e receba o nosso e-book grátis com o conteúdo sobre: Cinco lacunas custosas na proteção de dados no Microsoft 365 e como revê-las.

Cadastre o seu e-mail e receba o nosso e-book grátis com o conteúdo sobre: A Importância da Segurança da Informação

A rede está repleta dos mais diversos golpes digitais, sendo que alguns deles ganham mais destaque de tempos em tempos. Nesse contexto, um dos que tem sido pauta de cada vez mais discussões é a esteganografia.

Nunca ouviu falar sobre a prática? Então prossiga a sua leitura, pois nas próximas linhas vamos explicar o que é a esteganografia, como ela acontece e dicas para que você não se torne uma vítima.

O que é a esteganografia?

Na esteganografia, um malware pode se esconder em uma imagem, áudio ou até mesmo PDF. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

A prática da esteganografia frequentemente se confunde com a criptografia, pois ambas as técnicas visam proteger a confidencialidade da informação. Porém, estamos falando de coisas completamente diferentes.

Na criptografia, a informação está visível, mas é inteligível. Ou seja, sabe-se que está presente, mas só com a chave de decodificação é possível acessar a informação.

Já a esteganografia permite esconder código nos bits menos significativos de uma imagemsubstituindo informações em determinados pixels. Isso torna as alterações praticamente imperceptíveis, especialmente no formato PNG, devido às amplas possibilidades de codificação.

“A informação oculta nos arquivos é limitada pelo tamanho disponível no arquivo visível, permitindo passar despercebida. Vários casos foram identificados nos quais imagens foram usadas, de uma forma ou de outra, para distribuir código malicioso”, comentou Camilo Gutiérrez Amaya, chefe do laboratório de pesquisa da ESET na América Latina.

“Assim, uma imagem fofa de um gatinho poderia servir como método de ocultação para outros arquivos contendo malware ou para baixar aplicativos maliciosos no Android”, continuou o especialista.

Como a esteganografia funciona?

Apesar de ser comumente usada com imagens, existem outras técnicas para realizar esteganografia. Algumas das mais comuns incluem:

Esteganografia em áudio

Similar à esteganografia em imagens, mas aplicada a arquivos de áudio. Nesse caso, pequenas alterações são feitas nos dados de áudio para incorporar a informação oculta.

Esteganografia em texto

Aqui, a informação é ocultada em um texto normal. Isso pode ser feito, por exemplo, usando caracteres especiais ou espaçamento entre palavras para representar bits de informação.

Esteganografia em rede

Essa técnica envolve ocultar dados dentro do tráfego de rede. Por exemplo, um arquivo pode ser dividido em pequenos pacotes e distribuído por vários pacotes de dados normais, tornando difícil a detecção da informação oculta.

Esteganografia em arquivo comprimido

Arquivos comprimidos como ZIP ou RAR podem conter dados ocultos. Ao fazer isso, os dados podem ser inseridos em partes não utilizadas do arquivo ou em metadados.

Como identificar a esteganografia?

Se um arquivo de imagem sofrer alterações com código malicioso, é muito provável que ele se corrompa, não esteja conforme os padrões do formato e não seja exibido corretamente. Esses são os primeiros sinais de alerta aos quais devemos ficar atentos e demonstrar desconfiança.

Nas redes sociais, por exemplo, é ainda mais complicado que uma foto com malware seja compartilhada. Ao ser carregada, ela sofre alterações em seu tamanho e recompressão, a ponto de poder ser cortada ou corrigir alguma cor na imagem.

“Com as redes sociais sendo o principal epicentro de compartilhamento de imagens, é muito provável que os cibercriminosos continuem ocultando malware em uma imagem graças à facilidade da esteganografia”, pondera Amaya.

“Embora a infecção não seja tão simples como em outros vetores, é crucial prestar atenção a detalhes como pequenas diferenças na cor da imagem, cores duplicadas ou se a imagem é significativamente maior que a original. Naturalmente, uma solução de segurança sempre será essencial para detectar este e outros tipos de ataques”, conclui o funcionário da ESET Latinoamérica.

Como a esteganografia é usada para realizar ataques?

A esteganografia pode ser usada em vários tipos de ataques, tanto cibernéticos quanto físicos. Aqui estão alguns exemplos de como ela é utilizada:

Exfiltração de dados

Os atacantes podem ocultar dados sensíveis dentro de arquivos de imagem, áudio ou outros tipos de arquivos e, em seguida, transmiti-los para fora de uma rede ou sistema comprometido sem levantar suspeitas.

Isso pode ser feito enviando os arquivos para serviços de hospedagem na web, redes sociais ou usando métodos mais sofisticados, como transmissão de dados por meio de canais de comunicação aparentemente benignos.

Comunicação clandestina

A esteganografia pode ser usada para comunicação clandestina entre agentes em operações criminosas ou de espionagem.

Neste caso, mensagens secretas podem ser ocultadas em imagens, vídeos ou outros arquivos compartilhados em plataformas online. Isso dificulta a detecção e a interceptação da comunicação por parte de autoridades ou sistemas de segurança.

Ataques a malwaare

Malwares podem usar esteganografia para ocultar código malicioso dentro de arquivos legítimos, como imagens ou documentos. Isso pode permitir que o malware passe despercebido pelos sistemas de segurança e seja executado nos dispositivos sem que seus donos percebam.

Manipulação de documentos

Documentos digitais, como contratos ou certificados, podem ser manipulados através da esteganografia, inserindo ou removendo informações sem deixar vestígios visíveis. Isso pode ser usado para forjar documentos ou alterar termos e condições de contratos de forma sutil.

Ataques a redes sociais e mídias online

Os atacantes podem usar esteganografia para compartilhar informações sensíveis ou maliciosas em plataformas de mídia social. É possível, por exemplo, que eles ocultem instruções para realizar ataques em imagens compartilhadas publicamente ou em comentários aparentemente inofensivos.

Ataques de DDoS ocultos

Os atacantes podem ocultar comandos de ataque distribuído de negação de serviço (DDoS) dentro de arquivos aparentemente inofensivos, como imagens ou documentos.

Vale mencionar que esses comandos podem ser ativados remotamente, permitindo que os atacantes coordenem ações em massa sem deixar pistas facilmente detectáveis.

Ataques de engenharia social

Os atacantes podem usar esteganografia para inserir links maliciosos ou código em imagens, vídeos ou documentos compartilhados em e-mails de phishing, mensagens instantâneas ou em sites comprometidos.

Essa técnica pode enganar os usuários para clicar em links ou abrir arquivos, levando-os a serem redirecionados para sites maliciosos ou a baixar malware.

Agora que você já sabe o que é estenografia e as formas como ela ocorre, a dica principal é ficar atento para não cair neste golpe.

Fonte: Tecmundo

O Brasil concentrou uma grande quantidade de ciberataques ao longo do primeiro trimestre de 2024. De acordo com um relatório da empresa de segurança digital Check Point Research, o número de ataques no país subiu 38% na comparação anual. Contudo, o México liderou o índice de crescimento de incidentes no comparativo entre as Américas.

Brasil: incidência de ataques é 38% maior

O relatório traz um retrato do ambiente de cibersegurança global entre janeiro e março com comparativos anuais entre os primeiros trimestres de 2023 e 2024. Em relação ao Brasil, a empresa indica que, na média semanal, houve 2.202 ataques por organizações no período, um aumento expressivo de 38% em relação ao ano passado.

A firma de cibersegurança também chama a atenção para uma organização no Brasil que concentrou uma média de 1.770 ataques por semana entre outubro de 2023 e março de 2024.

O Brasil, no entanto, não puxa a lista de países que concentram a maior incidência. Veja o ranking dos países que mais sofreram ataques entre as Américas do Sul, Central e do Norte:

  1. Colômbia: 2.484 ataques (+5%);
  2. México: 2.296 ataques (+43%);
  3. Brasil: 2.202 ataques (+38%);
  4. Chile: 1.497 ataques (+5%);
  5. Argentina: 994 (-52%);
  6. Canadá: 935 (+23%);
  7. Estados Unidos: 925 (-4%).A

America Latina registra queda

Já em relação a comparação por regiões, a África sai na frente na média de ataques semanais por organização  e na variação anual:

  1. África: 2.372 ataques (+20%);
  2. Ásia-Pacífico: 2.133 ataques (+16%);
  3. América Latina: 1.267 ataques (-20%);
  4. Europa: 1.030 ataques (+0,4%);
  5. América do Norte: 972 (+2%).

“A América Latina mostrou uma queda de 20%, talvez indicando uma mudança de foco ou medidas defensivas aprimoradas na região”, aponta o relatório. “Outra razão poderia ser uma mudança temporária de foco por parte dos cibercriminosos em outras regiões mais vulneráveis ao redor do mundo.”

No mundo todo, a média de crescimento é de 28%.

Fornecedores de hardware em foco

A pesquisa da Check Point Research também alinhou os ataques gerais por setor. Na comparação anual entre os primeiros trimestres de 2023 e 2024, os fornecedores de hardware concentraram o maior crescimento, de 37%. No entanto, a indústria fica para trás no acumulado de incidências, posicionado em sexto lugar.

“A crescente dependência desse setor de hardware para IoT (Internet das Coisas) e dispositivos inteligentes torna esses fornecedores alvos lucrativos para os cibercriminosos”, explica a companhia.

No ranking, o setor de Educação e Pesquisa se destaca, com uma média semanal de 2.545 ataques por organização. Na sequência, as campanhas foram direcionadas principalmente aos setores Governamental e Militar (1.692 ataques) e Saúde (1.605 ataques).

América do Norte lidera em ransomware

No quesito ransomware, ameaça que “sequestra” dispositivos, a América do Norte concentrou a maior porção dos quase 1.000 ataques publicados: 59%. Contudo, o maior aumento na comparação anual é visto na Europa, que teve um crescimento de 64% na quantidade de incidentes.

De todo o montante, 4% das investidas tiveram a América Latina como alvo, com uma variação anual de 14%.

Já entre os setores, a Manufatura teve a maior porcentagem no primeiro trimestre de 2024, com um crescimento de 96%. Por outro lado, a indústria de Comunicações atraiu mais atenção, pois concentrou um aumento de 177% na quantidade de ataques.

“O crescimento nos ataques cibernéticos ano a ano no setor das comunicações pode ter sido impulsionado pela rápida transformação digital, integração de tecnologias como 5G e IoT, que expandem vulnerabilidades, enquanto seu papel crítico e manuseio de dados sensíveis o tornam um alvo principal para diversas ameaças, incluindo espionagem patrocinada pelo Estado e roubo de dados”, mostra o estudo.

Fonte: WeliveSercurity

O Acronis EDR (Endpoint Detection and Response) é uma solução abrangente de segurança cibernética que ajuda as organizações a proteger seus endpoints contra ameaças digitais e a manter a integridade e a confidencialidade de seus dados.

Sua principal função é detectar e responder a atividades maliciosas em tempo real, ajudando a prevenir e mitigar violações de segurança.

O Acronis EDR oferece uma série de recursos e funcionalidades para melhorar a segurança dos endpoints de uma organização:

  1. Monitoramento Contínuo: A solução monitora continuamente as atividades nos endpoints, identificando padrões de comportamento suspeitos que podem indicar uma possível violação de segurança.

  2. Detecção de Ameaças Avançadas: Utiliza técnicas avançadas de análise de comportamento, inteligência artificial e aprendizado de máquina para identificar e responder a ameaças avançadas, incluindo malware, ransomware e ataques de dia zero.

  3. Investigação Forense: Fornece ferramentas poderosas para investigar incidentes de segurança, permitindo que os analistas examinem eventos passados, identifiquem a origem das ameaças e determinem a extensão do impacto.

  4. Resposta Automatizada: Oferece a capacidade de automatizar a resposta a incidentes de segurança, como isolamento de endpoints comprometidos, bloqueio de atividades maliciosas e remediação de ameaças.

  5. Integração com Outras Soluções de Segurança: Pode ser integrado a outras soluções de segurança, como firewalls, sistemas de prevenção de intrusões (IPS) e plataformas de gerenciamento de segurança, para fornecer uma defesa em camadas mais robusta contra ameaças cibernéticas.

  6. Facilidade de Implantação e Gerenciamento: Projetado para ser facilmente implantado e gerenciado, com uma interface intuitiva que simplifica o monitoramento, a investigação e a resposta a ameaças.

Não corra o risco deixar a sua empresa vulnerável as ameaças. A implementação do Acronis EDR é essencial para fortalecer sua postura de segurança cibernética e garantir a proteção contínua de seus ativos digitais.

Estamos à disposição para discutir como o Acronis EDR pode ser implementado em sua empresa e como ele pode proporcionar tranquilidade em relação à segurança.

Não hesite em entrar em contato para mais informações.

Fale conosco!

Cadastre o seu e-mail e receba o nosso e-book grátis com conteúdo sobre Advanced Backup para Acronis Cyber Protect Cloud.