Você sabe qual a diferença entre antivírus e firewall? Hoje em dia, a tecnologia digital já é parte da rotina de qualquer pessoa, tanto na vida pessoal quanto na profissional. Graças a isso é possível se comunicar com muito mais facilidade, obter informação e organizar diversos aspectos da sua vida. Porém, essas vantagens também trazem uma série de riscos, principalmente a exposição a crimes virtuais. Felizmente também existem ferramentas feitas para proteger seu acesso, como é o caso do firewall e do antivírus.

Mesmo sendo dois recursos comuns e bem conhecidos de segurança digital, eles não são idênticos. Se alguém não sabe qual a diferença entre antivírus e firewall, pode ser que instale a ferramenta incorreta e acredite que sua máquina está protegida, mesmo ainda estando vulnerável contra potenciais ameaças.

Para ajudar você a entender melhor o assunto e manter seu computador bem protegido contra vírus e invasões, vamos falar um pouco mais sobre qual a diferença entre antivírus e firewall e como isso é fundamental para sua segurança. Acompanhe.

Qual a importância de investir em antivírus e firewall de maior qualidade?

Desde que a internet se tornou mais acessível, várias pessoas se viram vítimas de golpes e crimes virtuais. Sem a devida precaução, o mais provável é que você também se encaixe em alguma dessas armadilhas em algum momento.

Entre os principais motivos para investir em recursos de proteção virtual, podemos destacar os que vêm a seguir.

Evitar roubo de informações

Seus dados, principalmente informações bancárias, logins e senhas, são alvos comuns de criminosos, pois são informações que podem ser vendidas ou usadas para invadir suas contas. E esses dados podem ser pegos de forma bem sutis durante sua navegação ou pelo uso de uma rede pública. O trabalho dos firewalls e dos antivírus é justamente criar uma barreira para impedir que esses criminosos tenham acesso às suas informações, sejam elas pessoais ou do seu trabalho.

Prevenir uso remoto

Outra forma comum de crime virtual é o uso do seu computador remotamente. Em um ataque DOS, por exemplo, o criminoso cria uma rede de computadores que acessam em conjunto servidores ou bancos de dados, com o intuito de sobrecarregá-los. Sem proteção, sua máquina pode ser adicionada a essa rede remotamente.

Maximizar a longevidade da sua máquina

Vírus e outros malwares podem levar a um desgaste bem mais rápido do computador, seja por superaquecimento do processador ou por ocupar espaço no disco rígido. E cada novo vírus, mesmo que seja removido depois, acelera o desgaste da máquina e reduz sua vida útil.

Acompanhar a evolução das ameaças

Por fim, mas não menos importante, novas ameaças virtuais surgem de tempos em tempos, sendo necessário atualizar as ferramentas que você usa para se proteger. Esse é um critério importante na hora de escolher seus softwares, bem como seu firewall ou seu antivírus.

O que é e como funciona o antivírus?

Sendo a ferramenta de segurança digital mais conhecida e usada no dia a dia, você já deve ter uma ideia do que ela faz. Um antivírus é um software cuja função é detectar outros softwares maliciosos. Os vírus são os mais comuns, mas também existem os spywares, os ransonwares, entre outros.

O antivírus, portanto, atua principalmente de maneira preventiva, analisando arquivos e programas antes que estes sejam executados. Se uma ameaça é reconhecida ou o programa apresenta um comportamento estranho, o antivírus vai impedir sua execução e sugerir que ele seja isolado ou deletado imediatamente.

Também é possível usá-lo de forma a remediar o problema. Caso o seu computador já tenha sido alvo de um malware, o programa também pode detectá-lo e interromper sua execução. Dessa forma, você pode isolar a causa e eliminar os danos.

O que é e como funciona o firewall?

Outra camada de proteção digital bem comum, mas um pouco menos conhecida pelo grande público, é o firewall. Como já mencionamos, a maior conectividade da tecnologia atual abre portas para possíveis invasões por criminosos, os quais fazem a instalação de malwares, manipulam seus aparelhos remotamente e se utilizam disso para cometer crimes.

Nesses casos, o firewall atua como uma barreira para impedir esses acessos sem permissão. Enquanto ele está ativo, qualquer tentativa de acessar o computador remotamente sem permissão precisa passar primeiro por essa barreira. E quanto uma tentativa assim é detectada, o programa imediatamente interrompe o acesso, impedindo que o criminoso tenha acesso aos seus dados.

Qual a diferença entre antivírus e firewall?

Apesar de serem proteções bem parecidas e até virem no mesmo pacote, elas não funcionam da mesma forma. Ambas têm o objetivo de impedir atividades e acessos indevidos em seu sistema, mas cada uma executa isso de maneiras bem diferentes.

O antivírus lida principalmente com ameaças geradas por softwares e linhas de código que fazem parte de programas aparentemente inofensivos. Para isso, ele se utiliza de padrões de reconhecimento nesses códigos, diferenciando atividades que seriam consideradas comuns de outras que ameaçam o computador — como acesso ao núcleo do sistema e monitoramento de suas atividades.

Além disso, o antivírus apresenta uma lista de programas e ameaças já catalogadas, o que permite uma detecção mais rápida desses problemas, facilitando o gerenciamento de segurança como um todo.

Já o firewall lida muito mais com invasões ativas, as quais são feitas por pessoas tentando obter dados diretamente do sistema, não apenas com a instalação de programas maliciosos independentes. Nesse caso, é necessária uma conexão remota para operar a máquina, dando ao invasor um nome de usuário e permissões para fazer as mudanças que desejar.

A principal diferença entre antivírus e firewall está no ponto em que a proteção ocorre. O firewall atua como uma barreira inicial, determinando quais transferências de dados são autorizadas ou não dentro da rede que o computador está acessando.

Porém, há muitas portas que não podem ser fechadas, como é o caso de e-mails e de alguns softwares que exigem conexão online para funcionar. Nesse caso, o antivírus é usado para fiscalizar o tipo de acesso e garantir que ele não resultará em roubo de dados — nem nada que possa prejudicar o desempenho da máquina.

Eu preciso usar antivírus mesmo navegando com cuidado?

Com certeza. Entenda que mesmo que você navegue na internet de maneira consciente e cautelosa, dispensar o uso do antivírus não é uma boa ideia. O cibercrime continua crescendo a todo vapor e as vulnerabilidades nos sistemas operacionais são cada vez mais exploradas pelos cibercriminosos. E os golpes são cada vez mais bem arquitetados.

Noticias é o que não faltam sobre ataques, invasões e as suas consequências por falhas na segurança de dados.

Usar o antivírus grátis é uma boa?

Veja bem, um erro comum entre as pequenas e medias empresas é fazer o uso do antivírus grátis. Novamente com intuito de reduzir custos, ou por acreditar que a performance da versão de antivírus grátis e a versão paga sejam as mesmas.

Os antivírus pagos contam com um sistema robusto e preparado para manter a segurança, evitando os diversos tipos de ataques. Por meio desta opção é possível receber atualizações automáticas, detectar processos estranhos que estão rodando em segundo plano, suporte técnico e muito mais.

Enquanto o antivírus gratuito oferece somente a proteção básica.

Não recomendamos esta opção para empresas, pois ele não oferece proteção necessária para os dados sensíveis que são manuseados a todo tempo e por várias pessoas dentro de uma organização.

Então eu devo pagar por um antivírus?

Bom, só quem já sofreu algum tipo de ataque e teve perdas financeiras, sabe bem o preço que pagou. Sem dúvida, se você é do tipo que se preocupa com a segurança da informação da sua empresa, como dados de clientes e funcionários, realiza transações financeiras, é melhor fazer o uso de uma solução que ofereça várias tecnologias de detecção.

Ah, se a sua preocupação é muito além com a segurança e acha que dois antivírus te protegem ainda mais, não se engane. O uso de dois antivírus pode acontecer falhas nos programas, reduzir desempenho da máquina e ocorrer vários outros problemas.

Lembrando que, o antivírus não é a única solução a ser implementada, mas uma importante solução na camada de segurança para o seu negócio.

Precisa de orientação para escolher o antivírus ideal para a sua empresa? FALE CONOSCO, podemos te ajudar.

 

 

 

Segundo levantamento da Kaspersky, ataques sofisticados são comuns e atingiram quase 30% das companhias

Análise dos metadados do Kaspersky Managed Detection and Response, compartilhados por clientes de forma voluntária e anônima, revela 10% dos ciberincidentes bloqueados pela solução poderiam ter impactos importantes ou permitir acesso não autorizado a ativos de clientes. A maioria das tentativas de ataques (72%) foram classificadas como gravidade média e poderiam resultar na perda de performance dos recursos corporativos ou ocorrências únicas de uso indevido de dados.

Os ciberataques estão cada vez mais complexos e empregam técnicas avançadas a fim de evitar identificação pelas soluções de segurança. A descoberta e prevenção requer pesquisadores de ameaças experientes, capazes de identificar ações suspeitas antes que possam causar danos. A análise dos casos anônimos de clientes da Kaspersky ocorreu no quarto trimestre de 2020 e teve como objetivo determinar o nível de disseminação e gravidade dos incidentes reportados.

Setor público e TI entre os alvos

A análise mostrou que quase todos os setores, exceto os de comunicação em massa e transportes, tiveram incidentes muito graves durante o período do levantamento. Organizações do setor público (41%), TI (15%) e financeiro (13%) foram as que mais apresentaram incidentes com frequência e quase um terço (30%) dos críticos veio de ataques direcionados conduzidos por pessoas. Além disso, quase um quarto (23%) foram considerados graves e classificados como surtos de malware de alto impacto, caso dos ransomware. Em 9% dos ataques, os cibercriminosos obtiveram acesso à infraestrutura de TI de empresas usando técnicas de engenharia social.

No mais, nossos especialistas observaram que os APTs eram detectados como mecanismos de ataques antigos. Isso sugere que, quando uma organização reage a uma ameaça sofisticada, na maioria das vezes ela é atacada novamente, inclusive pelo mesmo grupo.

“Nossa análise mostra que os ataques direcionados são comuns: mais de um quarto das organizações (27%) já tiveram problemas com eles”, comenta Gleb Gritsai, chefe de serviços de segurança da Kaspersky .

Proteção contra ataques avançados

Serviços terceirizados de gerenciamento e resposta, como o Kaspersky Managed Detection and Response, podem ajudar a identificar e a impedir ataques sofisticados em seus primeiros estágios, o que permite mitigar os danos até neutralizá-los. Tais serviços são ideais para empresas que não podem contar com um Centro Operacional de Segurança (SOC), mas precisam aprimorar sua segurança;

• Adotar um conjunto de tecnologias de segurança, como proteção de endpoint e EDR (detecção e resposta) para aprimorar a identificação de novas ameaças sofisticadas;

• Permitir que a equipe de segurança e seu SOC tenha acesso a relatórios de Threat Intelligence com as informações mais recentes sobre as táticas usadas por esses grupos em seus ataques. Isto permitirá a detecção em estágios iniciais;

• Treinar constantemente seu time de segurança para que tenha as capacidades técnicas de operar as novas tecnologias e que possa criar as políticas necessárias para estabelecer altos níveis de proteção corporativa;

• Disponibilizar treinamento básico de higiene de cibersegurança para todos os funcionários, pois muitos ataques direcionados começam com uma simples mensagem falsa (phishing) ou outras técnicas de engenharia social.

O antivírus é essencial para a proteção dos dados da empresa!

 

Durante 2017 vimos como o ransomware é capaz de infectar milhões de usuários ao redor do mundo, como em ataques WannaCryptor e NotPetya. Queremos te dar todos os detalhes de como nossa tecnologia te protege desse ataque, não somente para que você fique tranquilo, mas também para que possa ver mais claramente como nossas soluções funcionam.

O ransomware é um malware que ao infectar um equipamento pode criptografar arquivos ou até mesmo o próprio equipamento, para depois pedir um resgate em dinheiro por eles. Um dos principais meios pelo qual esse código malicioso se propaga é através de e-mail. Inicialmente essa ameaça chegava como um arquivo anexado, mas os cibercriminosos mudaram esse método anexando uma URL para que o usuário clique no link e assim baixe um arquivo malicioso, através de técnicas de Engenharia Social. Neste sentido, a tecnologia de reputação e cache da ESET é capaz de detectar essa URL maliciosa e evitar que o arquivo infectado seja baixado, se tratando de um ransomware ou de qualquer outro tipo de código malicioso.

No vídeo animado abaixo (habilite a legenda em português através do botão de legenda ou pelo ícone Definições), você pode entender melhor o que é esse tipo de código malicioso e conhecer um pouco mais suas características:

Outra tecnologia de nossos produtos para prevenir ataques de ransomware é o Cloud Malware Protection System, encarregado de coletar e analisar assinaturas de vírus de todo o mundo para determinar se são algum tipo de ameaça ou não. Através de um sandboxing automático e uma análise de comportamento, caso haja a confirmação de um arquivo malicioso essa informação é compartilhada com todos os usuários da ESET, sem ter de esperar uma próxima atualização da base de assinaturas de vírus.

WannaCry, ou também conhecido como WannaCrypt, começou a se propagar pelo planeta em uma escala e velocidade sem precedentes, através de um exploit EternalBlue e se aproveitou de uma vulnerabilidade do sistema operacional Windows para se propagar.

(Para verificar se seu computador possui o patch contra esse tipo de exploit, clique aqui).

Para essa situação a ESET conta também com a tecnologia Network Attack Protection. Essa função é uma extensão do firewall e melhora a detecção de ameaças que tentam se aproveitar de vulnerabilidades conhecidas no nível da rede. Ao detectar erros comuns nos protocolos mais usados (como SMB, RPC e RDP) é somada outro importante nível de proteção contra todo tipo de código malicioso, ataques que circulam pela rede e os exploits que ainda não possuem um patch correspondente.

Do mesmo modo, nossos produtos notificam caso exista uma atualização para o sistema, o que sem dúvida é um grande lembrete para manter seus equipamentos e aplicativos em dia.

O ransomware é uma das ameaças que mais cresceu e evoluiu nos últimos tempos: os meios de propagação, tipos de criptografia que utiliza e os meios de pagamento que o cibercriminoso aceita.

No entanto, dentro da programação de todo ransomware continuam existindo certas linhas de código específicas como: “baixar arquivo a partir de”, “criar arquivos em”, “buscar extensão X”, etc.

Por conta da detecção por DNA, nossas soluções podem detectar até mesmo novas variantes que ainda não são conhecidas. Essa tecnologia busca linhas de código específicas que contenham instruções maliciosas, como as mencionadas anteriormente, para determinar se um elemento é infectado, ou até mesmo suspeito, e assim notificar para que as medidas necessárias sejam tomadas, evitando um possível incidente.

Como podemos ver, o ransomware é uma das ameaças que está em alta e a qual acompanharemos seus novos truques por um bom tempo. O importante para estar protegido é contar com soluções de segurança que contenham múltiplos níveis de proteção e tecnologias para evitar a infecção dessa ameaça por qualquer meio.

Se deseja obter mais informação, não esqueça de visitar regularmente o WeLiveSecurity, nosso portal de notícias de segurança. Você também pode baixar gratuitamente nosso Kit Anti-Ransomware para encontrar dados importantes sobre essa ameaça e como se proteger ao máximo dela.

educação e a prevenção são dois pontos essenciais para combater a ação dos códigos maliciosos. Na ESETtrabalhamos em prol da conscientização de todos porque sabemos que contar com nossas soluções é indispensável para obter uma proteção superior, porém se não se realizam práticas corretas ao navegar na Internet, trocar arquivos ou efetuar a manutenção dos programas instalados pode-se estar exposto a riscos importantes.

Os produtos ESET detectam a grande maioria das variantes de toda a classe de ameaças. No entanto, devido ao fato de que constantemente se criam novas variantes e que a ação de muitos códigos maliciosos depende diretamente do que se faz com seu equipamento, existem certas práticas de segurança e configurações que contribuem para evitar infecções de toda classe e que do mesmo modo são recomendáveis tanto antes, como durante o processo e logo é capaz de acabar com uma possível infecção.

Também é importante:

Por último, recomendamos as seguintes leituras que introduzem algumas práticas simples que contribuem para otimizar o funcionamento de seu produto ESET e proporcionar o máximo de segurança possível:

Te esperamos nos próximos posts para que você obtenha mais informações práticas que te ajudem a aproveitar ainda mais de uma navegação segura com a tranquilidade que nossas soluções de segurança oferecem.

Se você está preocupado com a possibilidade de um arquivo ser mal-intencionado, não é preciso baixá-lo para depois conferir com o antivírus. É possível verificar o arquivo antes de fazer o download; veja como:

  1. Localize o link de download do arquivo, que é o link direto para baixar o arquivo que você deseja, clique com o botão direito do mouse e em “Copiar endereço do link”;

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  2. Acesse o site VirusTotal.com; na aba “URL”, cole o link do arquivo e clique em pesquisar;
  3. A plataforma vai baixar o arquivo em seus servidores e verificar se está infectado. Se o resultado for “Nenhum motor detectou esta URL”, significa que nenhum dos antivírus detectou alguma ameaça;

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  4. Caso seja detectada alguma ameaça, a plataforma mostra quantos antivírus encontraram algum erro.

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A plataforma pode não reconhecer vírus e malwares muito recentes. Além disso, vale lembrar que a dica não substitui as práticas básicas de segurança online, como evitar clicar em links suspeitos, o que pode proteger contra phishing, roubo de dados e outras ameaças.