Resultado de imagem para golpe whatsapp

 

O ano de 2018 mal começou e os usuários do WhatsApp já precisam estar atentos às tentativas de golpes. Um cupom falso que promete R$ 50 de desconto na rede de fast food Burger King está circulando entre os usuários.

Esse golpe já foi aplicado em maio do ano passado, mas voltou a circular no aplicativo. A vítima recebe a mensagem com o link para o golpe de algum conhecido e, ao acessar o link, o usuário é levado a crer que receberá um cupom de desconto nas lojas da rede caso responda algumas perguntas. Em seguida, o site informa ao usuário que, para retirar o cupom, é necessário ainda enviar o link para outros 10 amigos ou 3 grupos do WhatsApp.

Reprodução

Para se proteger contra ameaças desse tipo, o recomendado é de que os usuários que não instalem aplicativos de locais não-oficiais, não compartilhem mensagens de origem suspeita ou duvidosa, não cliquem em links que utilizem linguagem estranha ou incomum, evitem ao máximo compartilhar informações pessoais com aplicativos (fazendo-o apenas se confiarem plenamente no app) e utilizem algum tipo de antivirus ou software de proteção em seus smartphones.

Nos últimos meses, a Uber se envolveu em uma série de polêmicas e até chegou a trocar de CEO para tentar colocar ordem na casa. Na noite desta terça-feira, 21, a empresa se envolveu em mais uma ao anunciar o vazamento de dados de 57 milhões de usuários da plataforma do mundo inteiro; dentro deste número também estão inclusos 7 milhões de motoristas.

Talvez pior do que o vazamento em si foi a demora da empresa em alertar as vítimas de que suas informações tenham sido afetadas. O anúncio desta terça-feira se refere a um ataque registrado em outubro de 2016; ou seja: a empresa demorou mais de um ano para deixar os afetados saberem que suas informações foram roubadas.

O comunicado assinado pelo CEO Dara Khosrowshahi, no entanto, tenta tranquilizar as vítimas afirmando que apenas foram expostos nomes, endereços de e-mail e números telefônicos. “Nossos especialistas forenses não encontraram evidências de que histórico de localização das viagens, números de cartão de crédito, números de contas bancárias, número de Seguro Social (o “RG” dos EUA) ou datas de nascimento foram baixadas”, informa o executivo.

Khosrowshahi deixa transparecer uma cutucada na administração anterior em seu texto. “Como CEO da Uber, é meu trabalho definir nosso curso para o futuro, o que começa construindo uma empresa de que todos os funcionários, parceiros e clientes podem se orgulhar. Para isso acontecer, precisamos ser honestos e transparentes enquanto trabalhamos para corrigir nossos erros do passado”, diz o executivo, afirmando ter descoberto recentemente que “dois indivíduos de fora da empresa acessaram indevidamente dados de usuários armazenados em um serviço de nuvem de terceiros usado pela Uber”. Os dois funcionários já foram desligados da prestadora de serviços.

A empresa criou uma página com orientações aos usuários sobre como lidar com o ataque, mas, de um modo geral, não há muito o que ser feito. “Acreditamos que nenhum usuário específico precise tomar qualquer medida. Não notamos nenhuma evidência de fraude ou de uso indevido vinculados ao incidente. Estamos monitorando as contas afetadas, que foram sinalizadas para proteção adicional contra fraudes”, diz a página.

 

Em quase todas as semanas são descobertos golpes realizados através do WhatsApp. Um dos mais recentes oferecia uma máquina de café da marca Nespresso, mas outros já garantiram vagas de emprego em grandes empresas, descontos em serviços ou funcionalidades em aplicativos; em troca, o usuário pode precisar fazer um cadastro, enviar o link para os seus contatos ou até baixar um app.

Embora muitos acreditem que esses ataques pareçam um tanto óbvios, não é isso que os números mostram. Dados divulgados durante a 7ª Conferência Latino-americana de Analistas de Segurança da empresa Kaspersky mostram que, nos primeiros oito meses de 2017, foram registrados mais de 931 mil ataques contra dispositivos móveis na América Latina – o que representa seis ataques por usuário de smartphone.

O Brasil, por ser o maior país da região, assume a liderança com 31% dos ciberataques móveis de toda a área, seguido por México (29%) e Colômbia (7%). Entre os golpes nos quais os brasileiros caíram estão os relacionados ao saque do FGTS – apenas um link falso sobre o benefício recebeu mais de 1 milhão de cliques.

Segundo o analista de segurança da Kaspersky Thiago Marques, diferentemente dos phishings via e-mail ou ataques através de páginas na web, os cibercriminosos que usam o WhatsApp trabalham com a engenharia social para conseguir espalhar o golpe. Basicamente, os próprios usuários acabam divulgando os links maliciosos.

Através dos golpes, os criminosos ganham dinheiro usando os dados da vítima para fazer inscrições em serviços pagos de SMS. Também é possível instalar um malware ou então recolher informações de privacidade, como chamadas telefônicas, fotos, números de contatos, microfone, localização e dados relacionados às conexões Wi-Fi. Além do prejuízo financeiro, as vítimas também têm sua segurança colocada em risco.