O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira, 7, um novo recurso para seus clientes que tenta aproveitar o aplicativo mais popular entre os brasileiros: o WhatsApp. A novidade, chamada de “Pagar ou Receber”, utilizará o app de conversas como meio de, como o próprio nome diz, enviar ou receber dinheiro.
Antes de tudo, é importante observar que a novidade nada tem a ver com a função de pagamentos especulada em torno do WhatsApp. O aplicativo em questão funciona basicamente apenas como um método de transmissão de um QR Code.
A solução estará na primeira tela do aplicativo do Banco do Brasil. Ao acessá-la, o usuário verá um código que representa as informações do número da agência e da conta corrente. Então ele tem a opção de enviar essa imagem para outras pessoas por meio do WhatsApp.
Do outro lado da conversa, a pessoa que receber esse código deverá escaneá-lo. Ao fazer isso, o aplicativo do Banco do Brasil será aberto, já tendo reconhecido as informações da conta bancária e preenchido os campos necessários de acordo, restando ao usuário confirmar o negócio com segurança.
O Banco do Brasil afirma que esse formato de transação deve eliminar a devolução de transferências por inconsistências no preenchimento de dados bancários. A empresa não informa quando o recurso será colocado em vigor.
A Microsoft sabe que o bonde do smartphone já passou. A situação do mercado é evidente: as vendas pararam de crescer e o ritmo de inovação está declinando. Falta, no entanto, apresentar a novidade que faça com que o público abandone o retângulo de vidro que tem nos bolsos.
A fala de Satya Nadella foi emblemática ao afirmar que os próximos celulares da empresa “não vão se parecer com os celulares que existem hoje”, simplesmente porque a Microsoft acredita que novas coisas estão a caminho e que elas ão além do smartphone convencional. Isso se reflete na fala de Alex Kipman, o brasileiro que liderou o desenvolvimento do primeiro Kinect e que hoje está no comando do HoloLens.
Em entrevista com a Bloomberg, Kipman foi enfático: “os celulares já estão mortos”, ele disse. Logo em seguida, complementou que “as pessoas simplesmente ainda não perceberam” que a transição já começou.
Mas o que vem por aí, então? Para isso, nós podemos olhar além da Microsoft. Durante evento recente do Facebook, a rede social também apontou que em um prazo de cinco anos poderemos começar a ver óculos substituindo os celulares, embora a transição demore alguns anos para ser completada. Mark Zuckerberg, inclusive, chegou a apresentar uma ideia de um par de óculos que tem uma aparência comum, mas que são capazes de funcionar como visores de realidade aumentada.
Neste sentido, o HoloLens se encaixa perfeitamente com a visão de futuro tanto da Microsoft quanto do Facebook. O problema é que hoje a tecnologia ainda não está pronta para adoção em massa. O visor é grande demais, pesado demais, caro demais e com bateria limitada, que impediria que a tecnologia fosse usada, por exemplo, nas ruas ou dentro de um ônibus. Mas quem sabe alguns anos de pesquisa e desenvolvimento não trazem evoluções significativas em termos de portabilidade e acessibilidade?
Se, de fato, a realidade mista ou a realidade aumentada forem a próxima grande plataforma de computação pessoal, a Microsoft leva vantagem em relação aos concorrentes. Se a empresa perdeu o bonde dos telefones celulares e viu o Windows 10 Mobile ter participação de mercado cada vez mais perto do zero, o HoloLens ainda não tem um concorrente à altura. Resta acompanhar os próximos capítulos.
Pixeon e Wolters Kluwer firmam parceria para integrar suas soluções de gestão hospitalar e de suporte a decisões clínicas para reduzir dúvidas clínicas e erros relacionados à medicação.
Segundo dados da Anadem (Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética), são registrados anualmente cerca de 700 mil casos de erros médicos, sendo que grande parte é relacionada à prescrição: falha na dosagem, interação medicamentosa, entre outros.
Foi justamente com o objetivo de colaborar para melhorar a qualidade e os resultados dos cuidados prestados aos pacientes, diminuir custos das instituições de saúde e contribuir para a redução dos erros de tratamento relacionados ao diagnóstico e medicação no Brasil que a Pixeon, empresa brasileira de tecnologia para saúde, se uniu a Wolters Kluwer, fornecedora de soluções e informações para cuidados ao paciente.
Com a parceria, o SmartHealth, sistema de gestão hospitalar da Pixeon, será integrado às soluções de efetividade clínica (clinical effectiveness) da Wolters Kluwer, cujo portfólio é formado pelos sistemas de suporte a decisões clínicas baseado em evidências UpToDate e UpToDate Anywhere e os sistemas de suporte à decisão de prescrição de medicamentos Lexicomp e Medi-Span.
De acordo com uma pesquisa interna do UpToDate, aproximadamente duas em cada três consultas geram dúvida clínica, e os médicos têm cerca de 11 dúvidas por dia, sendo que apenas 40% delas podem ser respondidas sem o auxílio de informações adicionais.
Estes pontos reforçam a importância de garantir aos profissionais de saúde o acesso a uma base consistente de informações como forma de melhorar a segurança do paciente, reduzir os erros e agilizar a análise da medicação, segundo Roberto Ribeiro da Cruz, CEO da Pixeon. “Os sistemas de suporte à decisão da Wolters Kluwer serão incorporados à nossa oferta de prontuário eletrônico do paciente, ampliando a segurança no atendimento e contribuindo com a redução dos custos das instituições de saúde.”
Para o diretor de alianças estratégicas de efetividade clínica para a América Latina da Wolters Kluwer, Fabio Lia, a sinergia entre as empresas vai garantir melhorias no atendimento e na saúde da população. “A Wolters Kluwer e a Pixeon estão em total alinhamento e cooperando mutuamente a fim de ajudar a prevenir os erros de medicação, que acontecem diariamente no Brasil e no mundo. Proporcionar um sistema que integra ainda mais inteligência clínica suportará o time clínico da instituição de saúde em suas decisões diárias, proporcionando assim mais segurança ao paciente, menor chances de decisões terapêuticas desatualizadas e, por consequência, reduzindo os custos de tratamento e aumentando a produtividade da equipe clínica”.
Internet das coisas usa monitoramento do consumo e microfones para detectar fluxo acima do normal.
Pequenas cidades do mundo já estão usando big data para detectar vazamentos de água e reduzir o desperdício. É o caso de um pequeno distrito no estado americano do Tennessee, abastecido pela White House Utility District (WHUD), companhia responsável pelo fornecimento de água, coleta e tratamento de esgotos..
O distrito abastecido pela WHUD tem 90 mil habitantes e perdia por causa dos vazamentos US$ 300 mil ao ano. Uma quantidade de água suficiente para abastecer 2.239 casas era desperdiçada todos os anos por causa de problemas no sistema. As perdas eram crônicas, até que a empresa resolveu investir em tecnologia.
De acordo com Gary Wong, diretor da área de indústria na OSIsoft, fornecedora de sistemas de inteligência operacional, vazamentos e perda de receita por questões não relacionadas com a água são um problema crescente. Em média, segundo ele, pode-se esperar perda de 10% a 15% no trajeto da estação de tratamento até a torneira. Infelizmente, o percentual é muito maior hoje por causa da infraestrutura antiga, verbas reduzidas, equipes enxutas e o desafio de vigiar áreas enormes. “Chicago em um determinado momento registrava perdas de 60%, Manila mais de 60%.”
Wong explica que as perdas não significam apenas água que é jogada fora, mas as empresas de abastecimento normalmente são grandes consumidoras de energia e vazamentos implicam em perda de energia e consumo de produtos químicos.
Com a colocação de microfones no solo para detectar aumento do fluxo de água e monitoramento do consumo, a fim de perceber situações de “consumo” anormal, as perdas com vazamentos despencaram. Em dois anos, 2015 e 2016, a WHUD economizou US$ 900 mil. Para chegar e este resultado, a empresa dividiu o território sob sua responsabilidade em 39 subdistritos. Em seguida, começou a monitorar o fluxo de água através de 79 medidores de vazão e a saída com dados do Scada do centro de tratamento de águas residuais.
Analisando os diferenciais no PI System, criado pela OSIsoft, e mapeando os pontos quentes no ArcGIS, da ESRI, a WHUD pôde identificar vazamentos. Em uma decisão inteligente, preferiu não acompanhar o uso diurno. Em vez disso, comparou fluxo de entrada e saída entre 1h e 4h da madrugada. Quando qualquer grande consumo de água seria provavelmente vazamento. Assim os técnicos já seguiam para o local logo que chegavam na empresa. “Com 3,5 dias de implantação, o sistema já mostrava os resultados.”
Segundo Wong, outras cidades nos Estados Unidos e em outros países já se beneficiam da tecnologia para reduzir o desperdício de água. “Gosto do estudo de caso da WHUD porque mostra que o conceito de indústria 4.0 ou Internet das Coisas (IoT) não é só para grandes corporações.
Uma parceria entre pesquisadores do MIT e da Universidade da Califórnia em Berkeley desenvolveu um dispositivo capaz de produzir água potável. A máquina, que por enquanto ainda é um protótipo, é movida a energia solar e usa a umidade do ar para produzir água em regiões extremamente secas.
“No futuro, podemos ter um dispositivo fazendo esse trabalho em casa, usando um ambiente solar para produzir água e que será capaz de satisfazer as necessidades de uma casa. Chamo isso de ‘água personalizada'”, explica Omar Yaghi, um dos responsáveis pelo projeto.
Sem dúvida, mais um avanço incrível! Pesquisadores implantaram eletrodos em pontos específicos do cérebro e associou os mesmos a uma interface computacional.
Pesquisadores da Case Western Reserve University e do centro Cleveland Functional Electrical Stimulation (FES) afirmam ter conseguido fazer com que um paciente tetraplégico movimentasse sua própria mão com a força de sua mente.
Após sofrer um acidente enquanto andava de bicicleta, Bill Kochevar, 56 anos, perdeu todos os movimentos abaixo do pescoço. Segundo ele, “mover apenas um pouco já é algo incrível” para alguém que ficou oito anos sem poder se movimentar. “É melhor do que eu imaginava que seria”, disse em vídeo sobre a pesquisa. Kochevar conseguiu movimentar sua mão e se alimentar sem assistência de uma segunda pessoa.
Os pesquisadores esperam que o trabalho leve a uma nova geração de neurotecnologias que possam, eventualmente, devolver a mobilidade e independência para pacientes com paralisia.
Para conseguirem tais resultados, a equipe de pesquisadores combinou dois métodos que têm sido testados pela comunidade científica para tentar estimular os membros de pacientes que perderam a habilidade de movimentá-los. No caso, uma técnica chamada Interface intracortical cérebro-computador e a outra chamada de Estimulação funcional elétrica.
A equipe colocou Kochevar em uma máquina de ressonância magnética especial e o tratamento exigiu que ele se imaginasse movendo partes diferentes de seu corpo. Com este exercício, os cientistas conseguiram mapear quais partes do cérebro se iluminavam e usaram os dados coletados para implantar eletrodos nos pontos específicos do cérebro, associando estes a uma interface computacional personalizada que conseguiu, então, decifrar os comandos.
Para exercitar, o paciente tentou movimentar um membro virtual em uma tela, usando pensamentos parecidos para movimentar o seu braço.
Ao mesmo tempo, os pesquisadores usavam uma rede com 36 eletrodos para fortalecer o braço de Kochevar e os músculos de sua mão. Quando a interface cérebro-computador finalmente se alinhou com os eletrodos, o paciente conseguiu grandes conquistas como se alimentar e coçar seu nariz usando a própria mão quase que imediatamente ao pensar em tais ações. O método, entretanto, não devolveu ao paciente a sensação do tato.
A pesquisa segue em desenvolvimento e o próximo passo é tentar reduzir o aparato tecnológico para, eventualmente, conseguir implantá-lo no corpo humano, disseram os pesquisadores.