Com o aumento da dependência tecnológica e conectividade das pessoas e empresas, o número de ataques e ameaças cibernéticas cresceu. Só nas últimas semanas cerca de 30 milhões de usuários do Facebook tiveram suas contas expostas a hackers – fazendo o número de contas afetadas em um ano na plataforma chegar a 140 milhões. Em paralelo, o Google anunciou que está encerrando o serviço Google+ após vazamento de informações de meio milhão de usuários.
Para minimamente reverter o cenário, os usuários estão se informando mais e buscando por ferramentas para proteger seu ciberespaço. Para ajudar, o CEO da Apura Cybersecurity Intelligence, Sandro Süffert, separou oito dicas básicas que os usuários podem fazer em casa para aumentar sua proteção online:
1. Utilize senhas diferentes em serviços diferentes. Uma senha grande, como por exemplo “gostoDEpizz4!”, é fácil de lembrar e melhor que uma senha curta e difícil de lembrar, como “i2kqwx”.
2. Busque um aplicativo para armazenar as senhas de acesso a todos os serviços. Duas boas opções são o KeePass e o LastPass.
3. Possua um duplo fator de autenticação para acesso aos e-mails e outros serviços críticos, minimamente uma confirmação via SMS. A necessidade é alta, tendo em vista que hoje o e-mail é utilizado para resgatar a senha da maioria dos serviços.
4. Não salve o usuário e senha no navegador para os serviços mais críticos, como Internet Banking e e-mails.
5. Utilize um navegador mais seguro, como o Chrome, e extensões de segurança como minerBlock e NoScript.
6. Não deixe crianças e adolescentes navegarem no computador usado para acesso a sistemas empresariais (Webmail, VPN, Intranet, etc). O computador e o sistema da empresa podem ser expostos a malwares com essa ação.
7. Utilize um antivírus que também detecte acesso a páginas fraudulentas
8. Certifique-se que o seu roteador doméstico está atualizado, com correção das últimas vulnerabilidades conhecidas, e não possui senhas padrão. Serviços interessantes para testar isto online é o Shields Up e o Router Checker.