Como navegar sem riscos na Internet? Dez dicas essenciais para a segurança de empresas e usuários
A Internet consolida-se como uma parte fundamental de nossas vidas: trabalho, entretenimento, informação, educação e é por isso que é essencial tomar medidas extremas de proteção; os ciberataques não param de crescer no Brasil que registrou aumento de 46% no segundo trimestre de 2022 comparado ao mesmo período de 2021
A Check Point Software comemora o dia dedicado à Internet (29 de outubro) protegendo os usuários da rede que hoje correspondem a quase 5 bilhões de pessoas no mundo de acordo com o estudo Digital 2022: Global Overview Report, publicado pelo site Datareportal. Isso representa quase 63% da população mundial. No Brasil, a pesquisa sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nos Domicílios brasileiros (TIC Domicílios) 2021, divulgada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), informa que, na média, o percentual de residências aptas a acessar a rede mundial de computadores subiu de 71% para 82% no período de dois anos.
Embora esses dados sejam animadores, pois permitem que mais pessoas acessem conhecimento, entretenimento e novas formas de trabalhar, eles também têm um lado de alerta, pois quanto mais pessoas se conectam à Internet, aumenta a superfície de ataque dos cibercriminosos. Estamos em um momento em que os perigos na Internet continuam crescendo. De acordo com dados da Check Point Software, o segundo trimestre de 2022 deixou no Brasil 46% mais ciberataques que o mesmo período do ano anterior; enquanto os ataques no mundo aumentaram 59% em 2022 em relação ao ano passado. Problemas como phishing, ransomware, ataques DDoS ou vazamento de dados estão na ordem do dia.
Para isso, os especialistas da Check Point Software compartilham as dez dicas essenciais que todo internauta deve saber para uma navegação segura na Internet e, assim, evitar comprometer dados pessoais e também os corporativos:
1. Não confiar apenas nos navegadores para proteção contra páginas da Web maliciosas: os navegadores sozinhos não protegem você de todas as ameaças cibernéticas na Internet. É por isso que se deve ter cuidado ao navegar. O perigo pode ser encontrado em uma plataforma de streaming onde uma série está sendo assistida ou em uma página de e-commerce. Os cibercriminosos costumam criar sites semelhantes aos conhecidos pelos usuários para roubar suas credenciais de acesso, detalhes de cartão de crédito ou contatos de redes sociais. Para evitar isso, é essencial verificar se a URL da página da web está correta.
2. Não reutilizar senhas: é um conselho simples, mas eficaz. Ter as mesmas senhas em todos os aplicativos, serviços e sites é um dos erros mais básicos e perigosos, pois basta que um cibercriminoso consiga decifrar ou roubar uma delas para poder acessar todas as outras e obter todos os dados pessoais e corporativos dos diferentes sites. O ideal é combinar oito caracteres entre letras maiúsculas, minúsculas, números e símbolos para dificultar. É verdade que as senhas podem ser difíceis de serem lembradas, mas você poderá usar um gerenciador de senhas.
3. Manter o software do navegador atualizado: Você pode pensar que as atualizações não precisam ser efetuadas, ou até mesmo deixar seus dispositivos mais lentos, mas a realidade é que não instalar as atualizações é uma prática de alto risco. Para manter um computador seguro é muito importante ter softwares atualizados, pois eles corrigem falhas de segurança que podem levar a ataques cibernéticos.
4. Desabilitar o preenchimento automático de formulário ou a função de lembrar a senha: Sim, esta opção pode parecer conveniente e facilita as atividades do dia a dia, porém existem poucas ações que apresentam um risco maior. Quando um usuário armazena todos os seus dados em um mecanismo de busca, está facilitando a vida dos cibercriminosos, pois se alguém conseguir comprometer um dispositivo, preencherá as senhas de todos os aplicativos automaticamente para eles. O correto a se fazer em segurança cibernética é sempre inserir seu nome de usuário e senha sempre que quiser acessar um aplicativo ou página da web.
5. Executar o software antivírus e verificar os arquivos antes de fazer o download: Essa proteção é obrigatória, pois apesar de tomar todas as medidas apropriadas, um arquivo malicioso sempre pode escapar devido a erro humano. Por isso, é vital ter um antivírus instalado que analise os downloads e os rejeite caso possam ser fraudulentos.
6. Usar HTTPS: as páginas da web que começam com essas letras possuem um Certificado SSL e estão em conformidade com os padrões de segurança. Isso mantém a conexão com a Internet segura e protege as informações que são enviadas entre dois sistemas; também costumam incluir um cadeado verde no início do link.
7. Revisar regularmente os extratos bancários: Está se tornando cada vez mais comum que uma pessoa ou o próprio banco seja vítima de um ataque cibernético. Se isso acontecer, os atacantes provavelmente obtiveram as chaves ou dados de um usuário. Uma vez obtidos, eles podem acessar uma conta e fazer compras ou vender as credenciais na Darknet. É por isso que é muito importante revisar regularmente as cobranças feitas em um cartão bancário para garantir que tudo esteja em ordem.
8. Evitar redes Wi-Fi públicas ou gratuitas: Esses tipos de redes não possuem nenhum tipo de proteção e qualquer pessoa, mesmo um cibercriminoso, pode se conectar a elas. Estando presente em um Wi-Fi sem nenhum tipo de segurança, um atacante pode acessar tudo o que está armazenado no dispositivo, e é por isso que o usuário precisa pensar duas vezes antes de se conectar a um delas.
9. Ler as políticas de privacidade: é verdade que pode ser tedioso, mas todo o conteúdo relacionado às políticas de privacidade aponta o que as empresas farão com nossos dados e é um grande erro não estar informado a respeito. Deve-se estar ciente sobre onde os dados estão armazenados, para que serão usados e se são comerciais ou não e com que finalidade são coletados.
10. Ativar o bloqueador de pop-ups: existem muitas páginas da web e aplicativos que nos bombardeiam com publicidade quando são acessados. A grande maioria deles são golpes cibernéticos e com a simples instalação de um bloqueador não aparecerão mais no dispositivo, evitando assim um grande número de riscos.
Além destas dicas, a Check Point Software participou da primeira Cartilha CyberTech Brasil de Conscientização em Segurança (clicar no link inserido no texto para baixar a cartilha), criada pelo Movimento CyberTech Brasil que está disponibilizada gratuitamente para ajudar usuários finais e organizações que não possuem um material adequado para treinar seus colaboradores sobre cibersegurança. Esse e-book aborda as principais ameaças e golpes cibernéticos e concede ainda mais dicas importantes de proteção.
Há cada vez mais usuários de Internet, mais dispositivos conectados e, portanto, mais superfícies e alvos que os cibercriminosos podem atacar, por isso é vital compartilhar essas e outras dicas de proteção para que todos possam navegar na Internet de segurança.
Fonte: NIC.br
Menu de artigos
- Hardware Hacking: alternativas para extração de firmware
- Hackers usam jogos populares entre jovens como isca para roubar dados pessoais
- Novo método de phishing é direcionado a usuários do Android e iOS
- Acronis – Breve história do EDR
- E-book – Desafio da T.I. nas empresas: Estratégias para Mitigação e Controle