As empresas muitas vezes lidam com quantidades enormes de dados compartilhadas entre nuvens públicas e privadas sem saber se estão rodando como deveriam.
À medida que a complexidade das infraestruturas de TI continua a crescer, o mesmo acontece com as demandas colocadas em redes. Os funcionários precisam ter acesso ininterrupto às aplicações e às informações em computadores pessoais e corporativos, laptops, smartphones, tablets e outros dispositivos conectados, independentemente da sua localização. Sempre com controle e segurança.
Além disso, as empresas estão operando em ambientes híbridos, com quantidades enormes de dados sendo compartilhadas entre várias nuvens públicas e privadas, data centers e instalações geograficamente dispersas, com utilização de banda também aumentando rapidamente. Os CIOs muitas vezes são forçados a tomarem decisões críticas de infraestrutura sem a visibilidade e a performance das aplicações que estão sendo entregues. Sem saber se estão rodando como deveriam, quem as está utilizando e quais os caminhos de rede.
Se eles puderem coletar e analisar esses dados, conseguirão identificar mais facilmente as causas de possíveis problemas de desempenho, por exemplo, e resolvê-los de forma rápida. Os últimos dois anos foram dominados por ciberataques maciços contra empresas gigantes e Governos. Os hackers invadiram redes de empresas e, silenciosamente, roubaram informações durante semanas, até meses, antes de serem descobertos.
O fato deve servir como uma lição importante para todas as empresas, independentemente do porte ou indústria: a abordagem tradicional de proteger a rede contra os ataques externos não é mais adequada.
Uma organização deve ser capaz de monitorar toda a sua rede, incluindo sistemas baseados em nuvem, em tempo real para atividades suspeitas. A análise de alterações no padrão de comportamento de tráfego pode ser um aliado importantíssimo no auxilio a prevenção de fraudes, somando-se aos métodos já conhecidos e implementados na indústria de segurança de rede e TI. A Virtualização de Funções de Rede (NFV) oferece uma abordagem baseada em software que facilita o gerenciamento da virtualização de toda a arquitetura de rede pela TI. Os prestadores de serviços normalmente operam as aplicações e serviços, aliviando o CIO e a equipe de TI da instalação e manutenção de hardware on-site.
Atualmente, os CIOs têm tecnologia capaz de acessar a inteligência necessária para identificar desafios e resolver os problemas do data center para a área de trabalho de forma proativa. Essa visibilidade não é apenas essencial para a gestão de TI e para as operações, mas também para o planejamento dos negócios de uma empresa.
As organizações que estão se preparando para implementações de aplicações em nuvem em grande escala ou para consolidação de data center devem enfrentar desafios com cargas de trabalho hospedadas por parceiros em novos ambientes, com dados viajando frequentemente distâncias maiores via uma grande variedade de caminhos de rede.
A melhor maneira de saber se uma rede e se as aplicações estão à altura do desafio dos negócios de hoje é modelar as futuras necessidades de desempenho. Isso vai ajudar o CIO a identificar e abordar proativamente os riscos relacionados com a capacidade, a latência, a qualidade e outras restrições de desempenho comuns dentro de arquiteturas complexas.
Se a sua rede corporativa falhar, sua empresa está perdendo dinheiro. Se os funcionários não conseguem acessar aplicações e arquivos de informações e os clientes não conseguem interagir com você em seu site ou através de seus recursos de atendimento ao cliente, a produtividade de toda a empresa sofre com isso.
Compreender o lugar que os sistemas de TI e as aplicações ocupam na rede e como impactam o desempenho do seu negócio pode permitir ao CIO criar e implementar uma estratégia de aceleração e controle de dados que venha a maximizar os recursos da empresa, evitar atualizações onerosas ou desnecessárias de largura de banda, e ajudar a equipe a ser mais produtiva possível.
Fonte: Computer World