A companhia sofreu uma tentativa de ataque que afetou parcialmente seus canais de atendimento e sistemas. Empresas como CVC, Renner e Westwing também já estiveram no centro de incidentes nesse ano.
Na manhã desta quinta-feira, a CVC divulgou um comunicado ao mercado informando que estaria iniciando hoje a retomada de seus principais sistemas após a companhia sofrer um ataque cibernético no início deste mês, que impactou suas operações nas últimas semanas.
Agora há pouco, no entanto, outro grande nome do mercado passou a engrossar as estatísticas de incidentes relacionados à segurança digital de empresas no País. A vítima da vez é a Porto Seguro, que divulgou em comunicado que sofreu uma tentativa de ataque cibernético.
Segundo a companhia, a tentativa em questão resultou em uma instabilidade parcial em seus canais de atendimento e alguns de seus sistemas. A empresa ressaltou que ativou prontamente todos os protocolos de segurança e que, desde às 15h, vem restabelecendo gradualmente seu ambiente operacional.
A Porto Seguro destacou ainda que, até o momento, não identificou qualquer vazamento de dados da companhia, de suas controladas, de seus clientes e de seus parceiros, incluindo quaisquer dados pessoais.
O número de incidentes de segurança digital envolvendo ambientes e sistemas de empresas vem crescendo nos últimos meses. Além da Porto Seguro e da CVC, outro caso recente envolveu a Renner. A empresa foi alvo de um ataque que impactou seriamente suas operações.
A Porto Seguro não revelou a modalidade da tentativa de ataque em suas operações. Boa parte dos ataques divulgados no País envolve a modalidade conhecida como ransonware, que consiste no bloqueio de sistemas e dados das empresas com o pedido de um resgate para restaurar o acesso a esses recursos.
Além de CVC, Renner e Porto Seguro, a lista de empresas vítimas de ataques relacionados à segurança em 2021 inclui nomes como o grupo Fleury, em junho, a Westwing, plataforma de casa, decoração e lifestyle, em abril, e Copel e Eletronuclear, ambas em fevereiro.
Já no ano passado, a relação envolveu companhias como a Cosan, a Hapvida, e a Avon, empresa americana parte do grupo brasileiro Natura&Co.