Enquanto a Amazon promete investir em supermercados completamente automatizados para trazer mais agilidade e tecnologia aos seus clientes, a Google parece decidida a viabilizar seu sistema de entregas via drone, mesmo que a empreitada esteja enfrentando uma série de dificuldades. Ao que parece, em sua busca por tornar o chamado “Wing Marketplace” (algo como “Mercado com Asas”) em um serviço real e que pode ser oferecido ao público, a empresa acabou se deparando com alguns “pequenos” problemas de percurso.
As informações vieram de um artigo recente sobre o mais novo projeto da Alphabet – holding que é dona da Gigante das Buscas – publicado pelo The Wall Street Journal. Na matéria, o portal detalha os planos da divisão X da companhia para o sistema de transporte de produtos, que tem como maior objetivo alavancar um marketplace gigantesco da companhia na web. A ideia é que a loja online ofereça entrega via drone a um custo de apenas US$ 6 (R$ 20,37).
Com um conceito promissor, a empresa pode ter convencido Domino’s, Chipotle e mais uma série de redes de fast food a se juntar ao projeto para tentar tirá-lo do papel. Até mesmo as autoridades que cuidam do espaço aéreo norte-americano autorizaram a companhia a sobrevoar as cidades em um período de testes. O que deu errado então? Os drones estão se mostrando bastante instáveis em sua jornada e a equipe de desenvolvimento ainda anda discutindo internamente sobre o melhor formato para o equipamento.
O melhor ou o pior de dois mundos?
Indecisos se o brinquedinho deveria ser um quadcóptero ou ter um formato mais próximo de uma pequena aeronave, os funcionários da Alphabet acabaram optando por uma terceira opção que mescla ambas as categorias: um dispositivo que lembra um catamarã, com uma dupla de asas de cerca de um metro e meio de envergadura posicionada sobre dois travessões que trazem dois rotores cada. Não se preocupe, assim como o objeto é difícil de descrever, também parece ser difícil de controlar.
Segundo relatos de pessoas próximas ao projeto, esses drones estão se acidentando repetidamente. Entre os causos corriqueiros, os aparelhos andam sofrendo quedas terríveis, se perdendo durante o voo, exaurindo sua bateria antes da hora e – por que não? – tentando pousar em cima da copa de árvores. Teoricamente, o “Wing Marketplace” tinha o ano de 2017 como data para a sua chegada ao mercado, mas, pelo andar dos testes, o serviço vai precisar de mais tempo e alguns ajustes antes de ganhar os céus.
Fonte: TecMundo