Dados divulgados nesta terça-feira, 25, mostram que os serviços de streaming não estão matando a indústria da música, como muitas empresas do setor afirmam, mas sim ajudando-a a se recuperar. De acordo com a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI), a receita gerada pelo setor em 2016 foi a mais alta nos últimos 20 anos.
No ano passado, o mercado cresceu 5,9% globalmente. A elevação, pelo segundo ano consecutivo, ajuda o segmento, que perdeu 40% de sua receita nos últimos 15 anos, a se recuperar.
Foram US$ 15,7 bilhões faturados, sendo que metade desse valor veio de meios digitais, incluindo serviços como Spotify, Deezer e Apple Music.
“Como indústria, tivemos anos de investimento em inovação para fazer o (crescimento) acontecer, e começamos a enxergar a mudança… para a adaptação à era digital, para conduzirmos à era digital”, afirmou Frances Moore, presidente-executivo da IFPI.
Apesar dos bons resultados, houve queda de 20,5% no número de downloads e de 7,6% nas receitas com a venda de músicas no formato físico.